segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Um breve comentario sobre a juventude doida

 Em domingo véspera de feriado, os jovens que chamam de doidos andam pelas ruas.Eles andam pelas, chutam a macumba, abaixam as calças e mostram o cu pra avenida, tudo isso é visto como anormal, insano, porem nessa cidade se um jovem quer beber, fumar maconha e ser insano é só ele ir para frente do teatro municipal que fica bem no centro da burguesia dessa porra de cidade.Se fosse de gente de grana, acho que seria mais suportável, mas é burguesia, burguesai das mais podres que existem, tem aqueles velhos que ficam nos bancos da praça tomando vinho argentino com teças de vidro, se for cerveja, o copo não pode ter nem um pouco de colarinho,por que colarinho é foda, colarinho não é aceitável.
 Mas oque importa e o resto dessa nova geração, restinho que eu pertenço e tento participar, mas meu caro leitor eu lhe pergunto, você acha que nós nos preocupamos se somos a nova geração? Nunca. Talvez sim, mas de maneira diferente a do que os outros querem que nos preocupemos e em maior parte, queremos apenas ser oque sonhamos, e as vezes nem sonhos temos. A única coisa que tenho certeza que todos queremos e mais amor, pois se pudéssemos, todos os dias estávamos correndo com placas com pedidos de abraços e beijos e sabe oque aconteceria se isso existisse? A cada meio metro quadrado estaríamos se abraçando e respeitando a cada dia mais e mais o próximo.
 Enquanto isso tudo não passa de coisa de Moleque, acho que ser moleque é mais humano que ser um ser maduro, pois a cada dia o cotidiano esta nos arrancando os membros, o coração, no final a gente preenche esse vazio que fica em nossos corpos com dinheiro e responsabilidades mas esses e esses jovens doidos que eu citei estão enchendo seus corpos de Balalaika e corote, a mente de conhecimento e pouca televisão, muito punk rock pouco pop.Mas a partir dai podemos ver o quase nascimento de uma geração diferente, que já tentou existir mas morreu, a geração que tenta cultuar o amor, o mesmo tipo de amor que minha vó durante os anos 70 chegou a cultuar.

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