sexta-feira, 31 de julho de 2015

Tu que eu cuido, vós que me odeia

Calma. Os carros vão passar,
não
precisa ser abatido,
nem atropelado.

Calma. A responsa 
não é mais sua,
muito menos o peso
nas
costas.

Não é seu,
mas mantenha
os
olhos abertos,
pois ele
não é seu.

Lembre-se, os julgados por
crimes invulgareis
simplesmente irão
morrer.

Os justos,
os que amam, que não
tem rancor,
irão
morrer.

Mas os justos
e sem
rancor
vivem
em
paz. 

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Conversa das meias palavras (para Mariane Garofolo)

Definido, o
amor,
Eros, Philia e Ágape.

uma conversa para bons 
intendedores, meia palavra
basta, meias palavras
nem mesmo nos entendem

Quando for um chá?
O chá não será o mesmo,
mas pode ser pinga, vodka
corote?
Minha senhora, fiz promessa
pro santo.

Ao mesmo tempo que não
entendia, uma conversa tão
bonita, vinda de uma garota
que só queria entender mais
sobre a vida,
nunca quis machucar

Sra. Garofolo,
quando que vai ser chá?
garanto que paro com o cigarro
quando voltarmos a termos
essas conversas repetidas e 
voltar escutar.
Baixo,
Doutor.

O samba dos desesperados

 Nove da manhã, ela ainda estava dormindo, ele ja havia feito cafe, lavado a louça, ela deitada e nua com pouca coisa do cobertor escondendo seu corpo, o sol batia em seus pés, era maravilhoso.
Já havia um tempo que estavam juntos, não tinha vergonha de mostrar seu corpo foi totalmente sem roupa, o beijou, disse bom dia, entrou no banheiro, ele se exitou rápido pois na importava quantas mulheres visse, ela era a mais gostosa.
 Aquele apartamento era frio, simples, porem trazia seu conforto, ele, novo na profissão, estava se dando bem com isso, nunca imaginará um dia chegar aonde tinha chegado, saíra do nada ao começo do estrelato. Ganhava dinheiro, sustentava filha, a mulher, tudo estava a caminho, tudo em seus devidos lugares

 A vida difícil tinha os unido, todos os dias essa cruz partia aos poucos de suas costas, a culpa não era de ninguém, só que suas imaturidades levavam eles acreditar o contrário, ai estava seu caos.
 Quando se perde muito, procura-se manter com esperança, se não tens nada, procura-se esperança. Viviam assim, Elisa e Raimundo, a professora e o boxeador, Elisa acabara de se formar, estava dando aulas para crianças na Escola Complementar, e o nosso pais, estava em uma década conturbada, porem muito positiva para qualquer atleta de nosso pais, era o ano de 1970, mais uma vez o pais tinha um bom desempenho no esporte, a previsão era que o caneco ia ser nosso! 
 Boxe e futebol eram coisas diferentes mas desde o titulo parecia que todos acreditavam melhor no nosso esporte, surgiu investimentos, atletas com salários melhores e um desses era Raimundo, mais conhecido como Raimundo Marreta, que tinha um uppercut único, que pra aguentar tinha que ser muito macho. Ninguém o segurava, um, dois, três, ai acabou... Não tinha para ninguém.
 21 de junho de 1970, chegou o dia da grande final, ninguém ousava andar nas ruas sem uma camisa da seleção, ninguém ousava pisar na rua para falar a verdade, no máximo iam para algum bar que tivesse televisão, e foi mágico, mais um titulo para o Brasil, foi festa para cá festa para lá, gente bêbada sorrindo e comemorando, sua esposa e filha tinham ido para casa da mãe para tentar fugir da bagunça, Elisa tinha comprado sapatos novos para Raimundo, sapatos marrons eram o qual ele mais gostava. Ele traíra a esposa.
 Afinal, quando bêbados perdemos a consciência, e aquilo lhe daria uma dor de cabeça enorme, ela era menor de idade, ela cobrou pouco,
não fazia diferença na hora.
 A porta abriu:

 - Oque é isso? 
 Pergunto a puta, mas continuou em cima de Raimundo. Raimundo a tirou de cima como se fosse um cobertor correu para a cozinha, Encontrou Elisa, ele ainda estava exitado e logo atrás vinha a garota, silencio... Olhares... Elisa saiu do apartamento, saiu correndo, e Raimundo vai atrás apenas de toalha, mas não teve conversa, não teve papo, Elisa sambou com sapatos de Raimundo nas mãos, Raimundo pagou a garota, ela se foi. Passou-se um dia, sem noticias nem da mãe nem da filha, mas logo veio a desgraça, por telefone chega a noticia, um acidente, o ônibus capotou, uma barra de ferro atravessou seu coração, e em Raimundo permaneceu a dúvida: Doeu mais ter o coração partido, ou empalado?

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Parece mais fácil nos filmes da TV

Corta! Foi se a primeira
cena.
Personagens preparados,
Educados, parecem inseguros

Nas telas de mocinho e bandido
Geralmente que é anti herói se
Torna protagonista lá,  mas na vida real
Não é possível
Nunca é bom pra mocinha nem
Pro bandido.

Corta! Essa cena será de sucesso
Erotismo não faz mal a
Ninguém, junto de zumbis e
Explosões, isso não faz mal a
Ninguém.
Corta! Estamos sentados
esperando o real
esperando que acabe rápido
esperando trocar de
cena.

Aquele beijo,
igual a
E o vento levou
Nunca mais aconteceu
nunca mais ele beijou
O filme acabou.
O vagabundo andou.
Eu entendi enquanto comia pipoca,
tudo parece mais fácil nos filmes da TV.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Anti heróis

Cúpulas que buscam
a solução dos problemas
guerras, os desabrigados.
Não chorem pelas armas,
quando vocês estiverem
segurando-as os sentimentos
não serão os mesmos

Quanto a escravidão,

Já vai tarde.
Quanto o racismo,
já vai tarde
Quanto a xenofobia,
já vai tarde.

As gargantas que foram cortadas.
A Guilhotina,
A injeção letal,
câmeras de gás,
Invenções?
O mal que elas nos trouxeram.
Quantas crianças islâmicas
foram estrupadas para crianças
cristãs começassem a ser
estupradas?

Nosso mundo,
repleto de nossos anti heróis,
McDonald's, Coca cola
ISIS, Nazistas...
Alguns com causas justas
outros nem tanto, e no meio da
guerras, dos dois lados
existe um soldado
lutando pelo amor.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Bicho do mato

Baseado no que sinto,
sinto lhe dizer
eu te
amo, não quero fugir
disso.
Não tenho formas de
explicar como, a
desgraça do filosofo
é o dom da explicação
e nesse eterna busca
pela explicação só sei dizer.
Eu te
amo.

Uma noite, um bicho do mato
me falou, "vá lá e faça,
nada vai mudar para você."
Eu fiz, e um bicho do mato virei,
tinha minhas teorias
todas as respostas estavam quebradas,
filósofos são quebra-cabeças
com peças iguais baseadas
no Eros, no Ágape e Philia,

são uma desgraça.

O bicho do mato encontrou o amor
de Cristo, cristo disse
"cala boca e para de chorar, sou
a força, não a salvação. Vá,
bicho do mato"

Não resta dizer,
eu te
amo, resta dizer
que toda dor valeu
a pena, lutei.
Eu sou seu bicho do mato
cheio de carrapatos,
"Amor,
eles vão embora?"
"Sim,
você precisa
esperar."

segunda-feira, 20 de julho de 2015

A mãe que transava com seu filho ouvindo

Depois de anos sem ninguém
ela achou um namorado,
que satisfazia teu corpo,
preenchia seu coração,
que lhe dava alma,
pois aos trinta ja se viu solidão
demais para se apaixonar com
se é jovem.

Seu filho amava tanto
amava tantas,
amava tantos,
foi corrompido pela
solidão e ganhou medo
de amar alguém.

Quando a solidão corrompe
não espere que seja fácil
conviver som ela
ela nos cura das ilusões
e joga a realidade da mesma maneira
que Davi lançava pedras.

mesmo com frio,
preferia ficar tentando se
esquentar com seus braços frios e
mesmo em frente as obrigações
o frio de seus braços era seu conforto,
Nas outras paredes,
se espalhava o amor
os gritos e gemidos das declarações
mas o irônico

é que ninguem queria dormir.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Caulrofobia

Que coração preguiçoso.
Desistiu dos sonhos,
desistiu dos amores,
desistiu das danças,
nem quis se alto questionar,
nem quis pensar duas
vezes, simplesmente ela
largou tudo, não foi?

Que eu me lembre
tudo começou com os
filmes de New Orleans,
passou pelos teatros,
botequins, firulas,
um bordel.

Quando voltou nem se via bem
no espelho só via deboche
não prestou.
Desistiu dos sonhos,
desistiu dos amores,
desistiu das danças.
Quando vieram os primeiros netos,
ela não tinha boas historias,
não fazia boas tortas.
Sobrará apenas seu marido
com depressão, era
1929,
só se podia decidir se
você sorria para o palhaço
ou você chorava com
ele. 

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Bruno Fernandes morreu

Avisem,
Bruno Fernandes
Morreu, avisa por
que não deu tempo
para passar nos
jornais.

Avisa pra tia
Talita que aqui
não tem mais
foca Bill,
avisa pro tio
Pablo que ninguém
mais vai torcer
para a ponte-preta,
a mãe já percebeu
o pai ficou na dele.

Ele morreu aos poucos
ele morreu pelos seus
           erros,
morreu pela impunidade
morreu pela sua
           imaturidade
depois voltou a beber.
Largou a coca, abraçou
a cocaína,
cheirou ate o cimento
dos prédios,
Andou fuçando nas lixeiras,
andou fuçando nas madrugadas
mesmo com medo de si e com
uma gravata no pescoço.

Ultimas noticias!
Seu corpo ainda anda por ai
se deteriorando como todo
ser humano
andando nas cidades
vivendo em cidades
esta caindo sem perceber
como os cidadãos de sua cidade.

sábado, 11 de julho de 2015

Saudades de ter um cachorrro

Eu tenho um gato
imaginário, ele se chama
Bentinho,
ele morreu.

Sai pra rua acompanhado
de um cachorro de rua basta um carinho
para que eles te acompanhem.
saudades dos meus cães
Pietra
Narizinho
Tapioca e aquele pinscher
chato que minha vó tinha
tinha jogado na parede, ah,
que saudade.

sempre acreditei que nossa inocência
morre junto com nosso primeiro cachorro
acho que também morre quando
aprendemos que somos aptos para
o mal.

Saudades de meus animais.
Pietra,
Narizinho,
Happy,
Brás cubas e agora se vai
Bentinho, que nunca existiu.

Saudade de vocês e obrigado
por terem me mostrado do jeito
mais belo e sincero que
o mundo é cruel e
nada é eterno.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Frio

Chá que não
esquenta,
cobertor que não
esquenta,
cigarrro que não
acaba.
Sua casa sem
conforto,
seu gato sem
miado,
sua vida com quem não
quer, sua vida longe
de quem
queremos.
Tem gente demais querendo
emprego, o pais esta em
crise,
tem gente mais querendo beber,
implantaram a
lei seca,
os animais querem
emprego, seus ternos não
há mais.
O autoamor não
esquenta, a febre
não,
jogo-me ao desespero,
desespero tem
medo de
mim.

Aonde você vai ficar,
Fernandes? 

terça-feira, 7 de julho de 2015

A comunidade dos Desesperados e sem Esperança

Parecia tipico pois diz o ditado que "com pobre só acontece desgraça", e foi oque aconteceu, quando ela acordou foi para o banheiro escovou os dentes e deitou de novo, tipico de uma adolescente de ferias, dormiu. Acordou, já era meio dia e não entendia bem oque aconteceu um olho a menos funcionando, ela realmente perdera toda sua visão periférica, era estranho, não tinha bem uma descrição (pois não fui eu que vivi, apenas observei) mas alguns dias depois se confirmou a desgraça, uma das córneas falhou de vez é agora, Gabrieli esta semi cega.
 Aposto que é difícil aturar esta dor, se sentia sozinha, não gostava de fumar, nem de beber, não tinha cigarro, não tinha vinho. de qualquer maneira a partir daquele momento sua vida não seria mais a mesma. Gabrieli estava desamparada e sem esperança.
Ela morava na maior favela da cidade, que chamava-se Comunidade dos Desamparados e sem Esperança, lá vivia gente assim, mas nem todos eram assim, tinha o Paulo que queria ser Medico, tinha o Henrique que queria ser traficante igual o pai. Ela tinha esperança, mas não tinha sonho nenhum, seu único sonho parecia ser se casar com alguem bonito e nada mais e durante as tais indagações filosóficas que fazemos durante a vida, a mais presente em sua vida sempre foi "oque é existir?", "eu existo?", nunca encontrou uma resposta e talvez nunca entrará pois afinal, há séculos tentamos e nunca conseguimos.
 Vivia com seu irmão, sua mão e sua meia duzia de namorados, ela se senti feliz a ver sua mãe buscando a felicidade, mas perder metade de sua visão mostrou que sua mãe andava na verdade meio triste, mais triste do que feliz pois os namorados de sua mãe eram todos homens da Comunidade dos Desamparados e sem Esperança, esses homens também não tinham esperança, e nunca foram amparados por alguém. Gabrieli se viu nesse mundo, mesmo com visão a menos, sem noção se existe ou não, se serve para existir, ela pensou em se matar mas preferiu se deitar e dormir. Gabrieli perdeu sua esperança.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Pinga

Acordou do jeito que
devia,
o Alcorão trocado por
água benta
água benta é qualquer pinga.
Quem te deu vossos trocados?
Quem te deu vosso nome, Mendigo?

Isolado, com cama de papelão,
não larga seu Alcorão,
sem esperança,
querendo mais água benta
Cadê seu Allah?
Cadê seu deus?
Chora não, na selva de pedra
o ozônio proíbe os pecados,
o ozônio,
nosso pecado

Sai do esconderijo,
roube o empresario e
agora não chora
a policia tá vindo
ajoelha e pede perdão
chora mais, são as gotas de
agua benta escorrendo saindo dos seus olhos
Allah vai te ajudar, eu sei,
os bêbados o santo protege.

Cadê seu Allah?
Cadê seu deus?
Quem te deu vossos trocados?
Quem te deu vosso nome, Mendigo?
Quem te deu vosso título?
Santo.

domingo, 5 de julho de 2015

Soldado enferrujado

Me manda,
Me beija, me
Encontra assim do
Nada.
Toda moeda que presta
Tem dois lados e seu
Terceiro lado.

Mascarado e o
Qual aguenta os,
Fatos mais chatos sem
Nem mesmo perguntar
Os seus quadriláteros,
Mas não há nem com quem
Se casar, nem pra quem ser retumbante,
Pois no final nenhum guerreiro é
Galante.

sábado, 4 de julho de 2015

Me perdoe, grama

Parece que essa noite
Decidi ficar sozinho,
Não por não ter
Para onde ir
Menso com
Saudade
De
Ti.
Mesmo com dor
No coração,
Mesmo com fé,
Preferi me amargurar
Do que rezar.
O mesmo pensa
Toda a grama que arranco
Aos prantos.
O mesmo pensou o
Vento ao levar a grama
Para longe,
A beijar teu rosto
E quando eu,
Eu,
For beijar teu rosto,
Me prontifico em nunca ser
Teu guerreiro de armadura
Prateada
Nem seu rei,
Nem ninguem,
Quero só ser teu amor
Leve e cheio de defeitos.
Me perdoe, grama
O problema não era seu
Sou cheio dos problemas
E os resolvo geralmente na
Vodka e na esperança,
Sou cheio dos defeitos,
E quero que eles sejão
Lindos

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Partos sobre pedras

 Mais uma vez se levantou, pegou uma caneta e folha amassada e passou a escrever sobre uma tal antiga realidade que ao menos naquela época fazia sentido. Sua mulher levantou, disse que ele parecia mais um morcego do que gente. Ele respondeu, "baby, sou assim mesmo".
 Ela acabara de se formar em medicina, virou medica obstetra e ele ainda estava ali terminando seu segundo livro pois diziam que ele seria um grande pensador, enquanto um pensa em algo, e o outro pensa no outro algo, "vamos a igreja?" ela sempre dizia, "E eu tenho cara de padre?" ele respondia, da um sorriso mesmo enjoada da pergunta e pega seu chá, bebe o chá e depois solta o chá, diz que ama sua mulher, sua mulher disse que o ama e foi para seu trabalho.
Os dois juntos a nem um ano direito, realmente, um amava o outro ai eles precisavam rachar as contas então decidiram alugar um apartamento na Irmãs Serafina pequeno e precário, mas bonito ainda por sinal. A rotina dos escritores é solitárias, sempre estão sozinhos com papel amassado, ficam falando algumas coisas sobre a vida e as vezes algumas coisas sobre mundos que não existem então ele escreve um pouco e vai para as praças, vai pra Carlos gomes, vai pro Largo do Pará e vê tanta gente que ele se lembra que não gosta de gente, mas adora falar sobre elas.
 Uma, duas, três, algumas vidas em algumas horas, incrível. ela quando mais jovem imaginava que ser medico é mais ou menos como brincar de Deus, cuidar das vidas a qualquer custo, faze-las perder todas as suas enferrmidades, serem felizes e assim ela imaginava sua profissão, mas nem deus de verdade é tão legal assim, já eram 18h, seu ultimo parto até ela começar a fazer seus relatórios, ouve o primeiro parto de gêmeos de sua vida, uma cesariana, uma cesariana tenebrosa e rara.
 Gêmeos, sim, claro, estava no prontuario mas não disseram nada sobre eles serem siameses. Ela puxava ume saiu dois, para ela foi um susto fortíssimo que quase fez ela soltar os dois (ou um) sujeitinho(os), trouxeram a encubadora rápido ninguém incubadora rápido mas não deu tempo, já tinham morrido. A doutora pasma, cade o toque de Deus que ela imaginava que tinha, a mãe gritava de medo e o pai que também estava lá dentro, estavam pasmos.
 A doutora deixou aquela carcaça de merda com as enfermeiras e foi para o banheiro, pegou seu celular e ligou para seu amado aos prantos:
 - Amor, vem me buscar, o parto deu errado, (soluços) eram siameses e ninguém sabia, vem logo! - berrava ela.

 E respondeu:
 - Calma, beba agua e vá para fora e se lembre do que eu dizia, que nada nem ninguém é imortal, nem a dor nem o medo.Só lembra que precisamos sempre ter coragem, e que eu amo você...