terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Blue monday

Foi no jornal que li,
uma decepção que mais deu decepção na minha vida
que é o fato que existem 20 pessoas do mundo
que podem comprar todas as outras.
Eu li isso, sentado no banco de uma praça
e a minha sorte foi que ao lado, um homem
tocava alaude.

É raro alguem tocar alaude, mas para mim
e o instrumento de mais belo som,
aquele que era um som, perdido ao meio dos carros,
naquele cotidiano agitado.
se eu me der bem nisso tudo, quero ter uma manha
assim e que toda manha eu possa sentar na praça e ver tudo que
é rápido, começar a passar devagar

As filas estontantes, as noivas sem buquê,
os skatistas cortando os carros e por isso
ninguém olha para o céu.
Eu acho que menos de noite, menos nos prostíbulos
nesses lugares que ninguém tem mais nada a perder.

E ao lembrar que se quiserem podem me vender,
eu serei barato, e acho que não vai ter troco.
Espero que o comprador me faça de capacho
estou precisando ser um pouco chicoteado,
mas que seja uma mulher para fazer isso, pois
ainda vai existir uma certa imaginação sado masoquista
a dizer que tudo aquilo não é tao ruim,
e a ganancia e a luxuria, nos faz
não querer ir pro céu.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

As coisas que apodrécem nos belos dias de verão.

Tão irônico quanto nossas
opiniões é o cheiro de algo morto,
perto do meu quintal nos belos dias
de verão.
São tão mal fedidas e asquerosas que 
seus vizinhos reclamam do cheiro
eles não entendem, nunca vão entender
que dentro daquele gás carbônico existe algo que 
se chama vida, a vida junto a cheiro de arroz podre.
Os ratos começam a rodear só pela noite 
pois pela semana os dias estão sendo lindos e ensolarados.
e muito, mas muito quentes, e 
de dia os vermes dançam e cantam.
pois teu alimento esta garantido
mas nos meros humanos nunca 
entenderemos aqueles seres, 
complexos e primitivos.
Vermes e ratos são a vida asquerosa que temos de exemplo
eles são radiantes e fortes pela sua tentativa de tentar sobreviver no mundo que os odeia.
Os mendigos e pobres são os seres de vida asquerosa que temos em nossa imaginação, eles são mais limpos e solidários
do que metade da humanidade.
Se usam drogas, eles sujam tanto seu corpo poia sua alma já se esvaiu para a iluminação.
Use um belo terno e vá varrer sua casa,
veja quanto você pagou para aquela que você maltrata e paga pouco aquela que parece ser apenas uma preta neguinha para você,
ela é a mais linda, que vi nos últimos dias de verão
verão e algo frio que nos torna chatos.
Gosto de arroz, de ratos e de você,
gosto do arroz dos ratos e de nimguem,
gosto de algo que já chupei.
Algo que não é alimento.

domingo, 11 de janeiro de 2015

Merda yorumba

Joga na merda.
Joga na merda?
Ajá não faz metamorfoses.
Brinquedo pra açafrão, 
sua mãe pra sua cama,
em casa chata,
tomando chá na lata

Se ruaceiro no recanto,
mas de sábado é chão,
só pra dormir,
você gasta oito horas
sendo que pra ter sono você demora
doze.

Eu cruzaria um mar pra ver
tudo se tocar no que o intocável
não é feitos de cera, leve tal cera pra fortaleza
ele vai derreter na praia,
bota ele pra surfa
jaga merda, joga merda.
Um ser desse já não merece tanta paz,
um esprito comprado
em artigos de luxo é cachorro quente,
por que cachorro quente mata a fome
e nada é eterno,
nada é eterno.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Pra Haiku

Sem imaginar duas vezes você se lembra
da sua imaginação crônica
que foi construída em seus traumas,
mas já passou da hora e então,
é melhor pensar duas vezes
pensar, no oque fazer,
passe uma tarde no CC
e troque de roupa.

pois ficou chato chorar e
estou farto de pisar nas cabeças, agora piso
no chão.
E essas foram as vezes que imaginei,
seu vestido esta sujo,
com o sangue de jesus,
é mais bacana ainda
assistir TV
mas que entretenimento!

Seu pai é vivo
ele não e do céu
você não sabe do que nos sabemos,
e foi assim,
que eu falei das coisas que queremos
cantar.

Mas a tarde o CC fecha e você não tem pra aonde ir
minha casa tem ratos, mas não tem comida
e assim pensei bem 
sobre nosso casamento,
esse seu vestido sujo
com o sangue de quem te matou
sua fé e idealismo 
agora se chama moralismo.
e aonde a gente chegou

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Nerdisse

Escolhi não fazer nada,
alem de ver e fazer,
entretenimento, games, animes
quadrinhos e seriados que 
no fundo, mesmo que com historias
para pessoas adultas
são tao bobas e possivelmente 
fúteis.

Até é discutível a logica da programação
C++ utilizada no processo,
mas o produto, já esta ficando caro
para oque é chamado de arte.
Esta tomando todo meu dia
custando minha comida, minha falta de amor
e minha família.

Elas trocam minhas roupas e acessórios,
me dão frases que poucos entendem
ou a vontade de falar muito.
Criar e destruir,
nesse mundo deus aqui sou eu!
Um mundo interno
pequeno, feito de bits
que já representa meus pensamentos,
meu desejo por sobreviver que
pode ser eternizado em um código numerado 
que nunca salvará o mundo,
que nunca vai me salvar
de abrir a janela,
e ver o sol a continuar
a nascer arredondado.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

A raiva do ex-iludido

Ama quem quiser
mas não se ama quem queremos,
e por que sempre procuro as 
belas mulheres malditas?

Todas putas, todas gostosas,
inteligentes e amorosas, porem
nada disso é relevante
para eu,
o famoso escravo de boceta que
geralmente é o que mais
se ferra.

Aquela loira tem peitão,
mas a morena me beijou melhor
eu não sei deus, eu vou gritar!!!

De vocês duas, o melhor com certeza
é oque tem no coração e dentro da
roupa.
Pobre mortal que sou
não se toca que tudo isso não é 
eterno

Como sou faio, como sou preso a 
solidão
e na solidão só resta uma opção,
uma punheta.

domingo, 4 de janeiro de 2015

Resenha maltratada sobre o amor

 Sabe, escrevo tal carta tentando resenhar sobre o amor, ele que já me trouxe coisas boas, mas acho que sou uma vitima da solida oque ele traz para nos, e a falta de alguem, nos faz sentir tanta falta de quem não devemos sentir. Não que eu não queria sentir sua falta mas vou falar para todos o sonho que queria dizer para apenas um.
 Era uma gigantesca nuvem, em fundo, o universo. algo inexplicável mas sabia que se eu caísse, não iria coltar e nunca mais pararia de cair, já não era a primeira vez que estive lá, já estive lá em um sonho muito longinquo do passado.Naquela nuvem tinha todos nossos amigos da escola, inha uma casa muito grande e antiga quase um casarão de um barão de cafe, em frene tinha um parquinho com gangorras e balanças e em frente u grande banheiro coletivo, mas aquela banheiro dava medo. e qualquer pessoa, mas la eu tomei banho, la via garotas e garotos nus, nenhum me exitava e ninguém me dava nojo, mas do lado de fora estava que mexia com meu coração, com cachos azuis e pequenos pneus na barriga, ela não era perfeita, ela era meu bichinho.
 naquela nevem não existia nenhum sinal de existência do tempo e nem do resto do universo apenas eu e aquela gente, e no quarto, só uma gente.Ela que me arrastara para lá, mas na vida real era eu que fazia isso, tiro sua blusa, me resta um pescoço para morder e seu sutiã para tirar, aqueles peitos enormes para segurar e foi louco pois parecia que apenas alguns minutos deveriam ser horas só de preliminares e no final, ela se deita, com seus peito acima do meu e tudo some por dois segundos, ate parecia que eu ia acordar mas na foi o que aconteceu só saímos do quarto e paramos em uma sala, que estava todos da escola assistir um desenho que não sei identificar mas ela fugiu do quarto eu fui atrás começo a correr por todo aquele pequeno universo.
 Descubro que tudo aquilo não era um casarão, mas um zoológico, pois tinha diversos animais presos em jaulas vivos, mas sem emitir sons todos e mais a frente uma outra casa que era pequena, construída com aquele padrão chines que vejo nos filmes e do nada, não vejo mais nada.
 E tal psicodemia que me faz pensar em todos os tipos de relatos sobre o amor que já ouvi, todas encarnadas e desejos, em simbulos e talvez encarnados em algo que não seja o amor, encarnado em coisas esquisitas e xulas, e sem final aparente essas historias continuam vivas e sem sentido, da mesma maneira que essa resenha não possui verossimilhança alguma.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Nietzsche para gordas

Dizia Nietzsche,
que se olharmos demais
para o abismo, o abismo
olhará para nós.
O relativo da questão
é que existe tanta gente gorda
que se jogarmos uma a uma
faremos uma rolha gigantesca para
tapa-lo.
Poderemos dançar
poderemos pisar em suas cabeças,
e sua banha tão macia
nos deixará brincar de pula-pula.

Nos podemos encher de pessoas magras,
mas precisaremos de muito mais do
que se enchêssemos de pessoas gordas,
com pessoas magras no buraco,
poderemos dançar mais facilmente, porem
só que não da pra fazer pula-pela
o chão via ser mais duro.

Mas se parar pra pensar,
qual será o sentido de viver
sem olhar por um breve instante 
para o fundo do abismo?
Uma vida sem tristezas,
uma vida perfeita,
não vejo sentido do que não tem luta
nem no que já existe
e melhor olhar para o abismo, mesmo
que por pouco tempo
sem a preocupação
de se machucar.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

A cidade luz de Mao e Stalin

Parecia uma noite em Paris,
aonde só existiam ruas
feitas de paralelepipedos
e poucas crianças a brincar,
elas saim das velhas industrias
elas não eram da aristocracia.

Naquela rua quis construir uma casa 
que guadais nossos sentimentos mais
profundos, nos eramos uma futura
família, uma criança nos aguarda,
mas tão jovem como sou,
nem sei dizer se saberei se cuidar
que de tão fortes que viramos
esquecemos que precisamos ser frágeis
para apender coisas da vida.

Eu escolhi ser frágil
ser igual a uma criança,
e em uma china comunista
que natalidade não pode 
aumentar, tenho que fugir
com a família, vou pelo
mar, no mar não tem tanque,
mas os soviéticos vão matar
eles tem em submarinos,
eles nos tem, e nesse
aperto sinto falta da minha França,
que terra linda e sublime,
que la poderia continuar a viver como 
boticário.
mas não adianta,
uma criança vai morrer.

Aquela terra é linda, na frente de casa 
gostavam de tocar alaude e acordeon
sempre ao anoitecer,
mas nosso muro de Berlim nos dividiu,
e isso tudo é tao difícil...