quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

A cidade luz de Mao e Stalin

Parecia uma noite em Paris,
aonde só existiam ruas
feitas de paralelepipedos
e poucas crianças a brincar,
elas saim das velhas industrias
elas não eram da aristocracia.

Naquela rua quis construir uma casa 
que guadais nossos sentimentos mais
profundos, nos eramos uma futura
família, uma criança nos aguarda,
mas tão jovem como sou,
nem sei dizer se saberei se cuidar
que de tão fortes que viramos
esquecemos que precisamos ser frágeis
para apender coisas da vida.

Eu escolhi ser frágil
ser igual a uma criança,
e em uma china comunista
que natalidade não pode 
aumentar, tenho que fugir
com a família, vou pelo
mar, no mar não tem tanque,
mas os soviéticos vão matar
eles tem em submarinos,
eles nos tem, e nesse
aperto sinto falta da minha França,
que terra linda e sublime,
que la poderia continuar a viver como 
boticário.
mas não adianta,
uma criança vai morrer.

Aquela terra é linda, na frente de casa 
gostavam de tocar alaude e acordeon
sempre ao anoitecer,
mas nosso muro de Berlim nos dividiu,
e isso tudo é tao difícil...

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