domingo, 12 de abril de 2020

Sobre gente que tem a vida pronta

Eu to ficando é  puto com essa 
gente que tem a vida pronta, 
e que me vem falar certas coisas. 
Gente certa, 
gente direita que do berço deram muita 
coisa e muito amor...
Amor, digo e defino, mimo.
Nesse caso, falo de amor em forma de mimar.

Eu já me submeti a ouvir cada coisa
de cada gente, não que estivessem 
errados mas o problema, e quem vem me falar.

Particularmente, eu nunca ganhei muita 
coisa de graça, com doze anos mais ou menos
eu já tinha idade para ser cobrado
do prato, pelo cobertor...

Domingo, 
pé de cachimbo.
Minha vida tinha virado arroz, 
bife com
fritas...


Eu tinha conquistado uma paz que
eu não trazia.
Eu tinha alcançado um conforto
que não tinha.

Naquela noite, quando fui jogado no lixo.
ouvi sobre eu sufocar as pessoas, o que
não sou capaz de falar que é mentira, 
mas ouvir isso de quem já tem seu
teto e alento não conforta e 
sinceramente, não me muda.

Isso tudo é sobre os anseios, amores
e família e trabalho.
Ouvir da tua namorada mimada que nunca
te ensinaram a amar e o mesmo
de ouvir de seu chefe que deve trabalhar
mais.
É a meritocracia funcionando a beneficio para
quem ela foi criada.

No lugar onde pai e mãe é depressivo
e o filho playstation e sonho,
amor é prato tradicional mesa e 
passeio no circo.
No lugar onde pai e mãe é depressivo 
mas não tem playstation nem prato
amor tem muito mais significados.

Tudo começa que somos os maiores erros,
destruímos sonhos, e acabamos com 
adolescências.
E ao lidar 
com isso e ver que o amor que foi me 
dado não foi o mais educado,
eu entendo
que ele tem dessas coisas rudes.

Um comentário:

  1. Sua visão, como sempre, só enxerga o que quer,
    se enxerga como quer.
    Pena que de ti não tenho pena;
    Pois de olhos abertos,
    Qualquer um te vê por inteiro,
    Sua atuação falha,
    Com sua direção sem rumo te entregam,
    Pela rua própria rota traçada,
    e então a cena falha...
    Através do véu da sua releitura,
    Que implora por reações de raiva, angústia,
    e principalmente uma pena melancólica,
    digna à um animal abandonado à estrada...
    O público vê,
    Alguns deles que até mesmo conhecem a história original,
    Estão assistindo essa cena,
    que já dura um ano,
    Essa história repetitiva e mau contada.
    O público vê, um véu sinistro,
    que oculta verdades com seu contexto,
    Chegando a parecer psicótico.
    Um ser humano, que jamais será digno de pena,
    Pois não é um animal, que toma decisões irracionalmente,
    Porquê pode pensar e aprender com atitudes e erros
    Alguém que gosta de enxergar traumas como mimo,
    Que gosta de interpretar a vida dos outros,
    para se tornar o ator principal do cenário,
    falando o que quer como quer,
    com verdades endossadas,
    As vezes algumas mentiras.
    Alguém que de olhos fechados,
    Diz ver a platéia cheia,
    mesmo cego pelas luzes dos holofotes...
    Que iluminam o verdadeiro cenário precário dessa cena,
    Mal montada, alguém que se recusa a enxergar se no espelho.

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