terça-feira, 20 de junho de 2017

Inside (Ou o sustentável peso do fictício) Pt. II

PARTE II – O PÁSSARO AZUL DIZ, PARA QUE VAI E QUEM FICA.

O mundo é bem perigoso para um coração que anda fora do corpo, geralmente as pessoas tem medo da gente, mas precisam de nós, é um pouco hipócrita mas eu as perdoo, meu amor, eu sou o símbolo do amor, eu sou um coração que não aguentava mais tanta comida engordurada e tragada de cigarro na cara.  Sai para dar um rolê, não sei quando volto, volto quando eu resolver duas questões pendentes.
Por favor, parem de falar que eu faço vocês agirem de maneira inconsciente, olha pra minha situação. Criei pernas e braços, estourei o peito do cara a onde eu morava e estou aqui, para resolver os problemas que a mente dele criou. Um coração não é tão bobo quanto você pensa.
Quando reparares em mim, ou em qualquer coração, peço que parem de ter medo, afinal, você também tem um coração, ele esta dentro de você, ou esta por ai, em uma jornada igual a minha, na verdade o que eu decidi fazer é algo raro de ser visto. Alguns se acomodam com a dor, eu não. Corações são vitimas do que eles deixam sofrer.
Eu precisava encontrar uma pessoa, eu tinha o conhecimento dos lugares que ela passava antigamente, não sei se frequenta os mesmos lugares ainda, eu tenho medo que não, sua vida deve ter mudado drasticamente, mas já se passou um ano. Mas o tempo é relativo? Será que realmente é? Eu acredito que sim. Minha vida de coração é trabalhar sem parar pra manter outra pessoa viva e geralmente sem ganhar nada em troca, a única coisa que eu ganho, são pequenos trocados de sentimentos, nem sempre é bom, mas é magico essa transição de diversos sentimentos. Eu amo minha existência, e por ama-la, devo deixar tudo resolvido, tudo calmo, tudo de bom, para que eu possa viver, com a consciência que vou sofrer por toda a minha vida, mas 

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